Em 2024, o SindMPU recebeu uma denúncia alarmante envolvendo um procurador militar, acusado por servidores de praticar graves atos de assédio moral e suposto assédio sexual no ambiente de trabalho. Entre os comportamentos relatados estavam gritos frequentes, uso ostensivo de arma para intimidar, uso indevido de servidores para assuntos pessoais, comentários de teor sexual, e até toques físicos indesejados. Além disso, o procurador também foi envolvido em um incidente de agressão física e moral contra uma entregadora de comida, repercutido na mídia.
Com base nessas denúncias, o SindMPU prontamente apresentou uma representação formal ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), solicitando providências imediatas. O Corregedor Nacional, Ângelo Fabiano Farias da Costa, acatou o pedido e determinou o afastamento cautelar do procurador, além de proibi-lo de manter qualquer contato com os servidores envolvidos no caso. O sindicato, sempre atento e atuante, acompanhou as oitivas presenciais em Fortaleza, garantindo que os direitos dos servidores fossem plenamente respeitados durante o processo investigativo.
Ao perceber que a punição estava se aproximando e ainda na fase de sindicância, o procurador optou por solicitar sua aposentadoria voluntária. Contudo, em 10 de setembro de 2024, o pleno do CNMP referendou a decisão de afastamento cautelar, dando continuidade à investigação com a instauração de um processo administrativo, que poderá resultar na cassação da aposentadoria do procurador, além de encaminhar o caso ao Ministério Público para apurar possíveis crimes.
Durante esse processo, a atuação diligente e firme do SindMPU foi publicamente elogiada pelo Corregedor Nacional, reafirmando a importância do sindicato na defesa dos servidores. O SindMPU deixa claro que não tolera nenhum tipo de assédio, e que continuará lutando pelos direitos e segurança de todos os servidores. Qualquer servidor que se encontre em uma situação semelhante pode contar com o apoio integral da entidade.
SindMPU: Sempre na luta pela justiça e pela proteção dos servidores do MPU.